Malva-Rosa
Xaile verde, verde-malvaSacudida e toda airosaAinda mal rompia a alvaSaía de casa a Rosa
O esvoaçar do seu xaileTrazia o povo intrigadoE a pobre Rosa, afinalIa à missa e ao mercado
A rosa que abrisse na sua roseiraNão tinha a maneira daquela morenaLigeira, brejeira, formosaParecia uma pena pequenaEssa Rosa
Dizem que desde criançaAquele xaile a compunhaA ponto da vizinhançaÀ Rosa pôr essa alcunha
Essa alcunha graciosaDe que já ninguém a salvaChamavam-lhe a Malva-RosaCom seu xaile verde-malva