Lynda Lemay "Debout sur les pissenlits" lyrics

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Debout sur les pissenlits

T'as ni cogné ni sonnéT'as longé le mur du côtéEt te voici, debout sur les pissenlitsTu vois jouer mes enfantsEt j'les entends qui crient "Maman""Y a un monsieur qu'est bizarreÀ côté de la balançoireViens lui parler nous on comprend pas son histoire"Et me voici près de toiJ'suis ébahie que tu sois là

Tu n'as pas changé d'un brinCe qui est différent, c'est que t'es sur mon terrainCe qui est différent, c'est que ma main ne vit plus dans ta mainTu n'as pas changé du toutÀ part qu'y a mes enfants qui jouentAutour de toi, autour de nousY a quelque chose qui cloche là dessous

T'as commencé à parlerJ'ai commencé à pleurerPuis les enfants ils se sont mis à pas t'aimer"Maman c'est qui ce monsieurQui fout des larmes dans tes yeux?"

Je leur explique à demiQue t'es disons un amiÇa leur suffit, ils s'réfugient dans la maisonJ'ai fais exprès, j'ai pas ditNi d'où tu viens ni ton prénom

J'me sens comme prise en otageJ'me sens coupable d'avoir les deux yeux qui nagentJ'me sens coupable de ne pas te défendre au passageJ'me sens comme pas très correcteFace aux visages dans la fenêtreDe mes enfants qui font la têteY a quelque chose qui cloche, mais je reste

À écouter tes versions de notre fin de passionEt j'ai le cœur qui s'empiffre d'émotionJ'suis affamée comme un lionJ'ai rien qu'envie de mordre à fondDedans ta bouche en mouvementQui me dit tout simplementLes mots qui touchentQui font mouche comme avantJ'suis nostalgique à mourirJe pleurs des larmes de désir

Tu n'as pas changé d'une mietteC'qui est différent c'est les enfants qui nous guettentC'qui est différent c'est que ma vie moi ben je l'ai refaiteLes pissenlits vont flétrirLeurs cheveux jaunes vont pâlirDevenir poussière et puis partirY a quelque chose qu'est moche à mourir

Ça y est j'entends les gaminsMe dire "Maman on a faim"J'regarde ma montre il est déjà midi et vingtÇa fait deux heures qu'on est làDeux heures que tu me tends les bras

Dans ma petite cervelleJ'suis déjà toute infidèleÇa faisait longtemps que j'm'étais pas sentie si belleJ'm'entends de dire :"Désolée, y a les enfants qui m'appellent"

Je monte sur mon balconQuand j'me retourne t'as les yeux comme des rayonsTu fais demi-tour et soudain je suis prise de frissonsTu longes le mur du côtéEt ta voiture eh ben je l'entends démarrerEt au lieu de te retenirJ'prends une casserole je mets de l'eau à bouillir

Il est midi quarante-quatreLes gamins mangent des pâtesMoi j'suis dehors à genoux sur le gazonUn pissenlit dans les mains, qui a la marque de ton talon

T'avais fait ça y a dix ansRevenir me voir en coup d'ventQuand mon plus vieux il était encore au biberonN'as tu pas vu que son frère,il a les yeux comme des rayons?Neuf ans et quelques poussièresEt ta fossette sur le menton?

Em Pé Sobre Os Dentes-de-leão

Tu não bateste nem avisasteTu percorreste a calçadaE eis que estás aqui, em pé sobre os dentes-de-leãoTu vês meus filhos brincaremE eu os ouço gritar "mamãe!""Tem um senhor meio estranhoAo lado do balanço de brinquedoVenha falar com ele, a gente não está entendendo"E cá estou, ao teu ladoMaravilhada de te ver aqui

Não mudaste nem um poucoA diferença é que agora estás na minha casaA diferença é que minha mão já não mora mais na tuaNão mudaste nadinhaFora que agora tem meus filhos que brincamao teu redor, ao nosso redorHá algo muito errado aqui

Tu começaste a falarE eu comecei a chorarE aí meus filhos começaram a te estranhar"Mamãe, quem é esse senhorque te põe lágrimas nos olhos?"

Eu expliquei pra eles, por altoQue tu eras um amigoEles se deram por satisfeitos e correram pra dentroDe propósito, eu omitide onde tu vinhas e o teu nome

Eu me sinto como se não fosse muito hospitaleiraEu me sinto culpada pelos meus dois olhos que choramEu me sinto culpada de não proibir tua passagemE eu não me sinto lá muito corretaEm frente às carinhas na janelados meus filhos que fazem cara feiaHá algo errado, mas eu permaneço aqui

Escutando as tuas versões do fim da nossa paixãoE o meu coração está batendo de emoçãoEstou faminta como um leãoE só tenho um desenho: o de morder com forçadebaixo da sua boca que não para de mexerQue me diz assim, tão simplesmenteAs palavras que tocamQue são certeiras como antesE de repente estou coberta de nostalgiaE choro lágrimas de desejo

Não mudaste nem um pouquinhoA diferença são as crianças que nos observamA diferença é que eu refiz a minha vidaOs dentes-de-leão vão murcharSeus cabelos loiros vão empalidecerVão virar pó e então partirHá algo feio de morrer por aqui

E então eu ouço as criançasMe dizerem "Mamãe, estamos com fome"Eu olho pro relógio e já são meio dia e vinteJá faz duas horas que estamos aquiDuas horas que tu seguras os meus braços

Dentro do meu pequeno cérebroEu já me considero uma infielFaz tempo que eu não me sentia tão bonitaE então eu me ouço te dizer:"Desculpe-me, meus filhos estão me chamando"

Eu subo na minha varandaQuando eu me viro, os teus olhos estão como raiosEntão tu te viras e eu me encho de calafriosTu percorres toda a calçadaE eu ouço teu carro ligarE em lugar de te deterEu ponho a água pra ferver em uma panela

São meio dia e quarenta e quatroAs crianças comem macarrãoEu estou aqui fora, de joelhos na gramaCom um dente-de-leão nas minhas mãos, que tem a marca dos teus sapatos

Se tu tivesses feito isso há dez anosVoltar para me ver no soprar do ventoQuando meu filho mais velho ainda estava na mamadeiraNão viste que o seu irmão também tem os olhos como raios?Nove anos e um um bocadinhoE a tua covinha no queixo?

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