Nem pássaros, nem astros, nem veleirosSão tão belos dentro do meu peitoCalou-se a madrugada nos meus olhosPor isso a noite me envolveu assimCom esta dor que é asa de punhalCom este grito de um amor sem fim
Amor sem fim, amor sem tempo e sem medidaÁgua que brota ao longe da nascenteLuz que amanhece sem anoitecerAmor que quer ser brisa e é vendavalAmor que quer ser chuva e é temporalQue é tudo ou nada e tudo há de perder
Not birds, nor stars, nor sailsAre as beautiful in my breastDaybreak falls silent in my eyesThe night enveloped me soWith this pain as if from a daggerWith this cry of a love without end
Love without end, love without time and measureWater drawn from the distance from its sourceLight that dawns without dimmingLove that wants to be a breeze but is a galeLove that wants to be rain but is a stormIt is all or nothing and everything there is to lose.