Fim
Nem pássaros, nem astros, nem veleirosSão tão belos dentro do meu peitoCalou-se a madrugada nos meus olhosPor isso a noite me envolveu assimCom esta dor que é asa de punhalCom este grito de um amor sem fim
Amor sem fim, amor sem tempo e sem medidaÁgua que brota ao longe da nascenteLuz que amanhece sem anoitecerAmor que quer ser brisa e é vendavalAmor que quer ser chuva e é temporalQue é tudo ou nada e tudo há de perder