As Mãos que Trago
Foram montanhas? Foram mares?Foram os números? Não seiPor muitas coisas singularesNão te encontrei, não te encontreiE te esperava, te chamavaEntre os caminhos me perdiFoi nuvem negra? Maré brava?E era por ti, era por ti!
As mãos que trago, as mãos são estasElas sozinhas te dirãoSe vem de mortes ou de festasMeu coração, meu coraçãoTal como sou, não te convidoA ir esperar onde eu forTudo o que eu tenho é haver sofridoPelo meu sonho alto e perdidoE o encantamento arrependidoDo meu amor, do meu amor!