Fado das mágoas
As mágoas não me doem, não são mágoasNo plano da minh’alma já não moramSe as águas se evaporam, não são águasSão etéreas lembranças do que foram
O pranto que então frágil não contiveDo cimo dos meu olhos se lançouQue de tanto chorar não mais o tiveNem a última das lágrimas me ficou
//:Não deitei fora as dores, mas hoje trago-asÀ beira do meu ser de ti desertoO que vês nos meus olhos não são mágoasSão penas dum amor que não deu certoO que vês nos meus olhos não são mágoasSão penas dum amor que não deu certo://