Com a cabeça nas nuvens
Com a cabeça nas nuvensPasso a vida meia tontaSempre a pensar que tu vensNum jogo de faz-de-conta
Atiro raios, trovejoDas nuvens onde me crêsSe cá do alto te vejoPorque é que tu não me vês?
Ainda perco o juízoSolto o olhar, de águas, fartoOu estilhaço com granizoAs vidraças do teu quarto
Então atiro-me ao espaçoDesço pela luz da luaAcordo-te num abraçoDou-me de corpo e alma nua