Mano a mano
Meu pára-choque com seu pára-choqueEra um toqueEra um pó que era um sóEu e meu irmãoEra porretaCarreta parelha a carretaDançando na retaMeu irmãoNa beira de estrada valeuO que era dele era meuEu era eleEle era eu
Ela era estrelaEra flor do sertãoEra pérola d'oesteEra consolaçãoEra amor na boléiaEram cem caminhõesMas ela era novaViçosa, matrizEra diamantinaEra imperatrizEra só uma meninaDe três coraçõesE então
Atravessando a gargantaJamanta fechando jamantaNa curva crucialEra uma barra, era enganoNa certa, era canoNa mão, mano a manoPau a pauNa beira de estrada se deuSe o que era dele era meuOu era ele ou era eu
Ela era estrelaEra flor do sertãoEra pérola d'oesteEra consolaçãoEra amor na boléiaEram cem caminhõesMas ela era novaViçosa, matrizEra diamantinaEra imperatrizEra só uma meninaDe três coraçõesE então
Então lavei as mãosDo sangue doMeu sangue doMeu sangue irmãoChão