Mas Porquê de eu Ser Assim
Mas porquê de eu ser assimPorque trago dentro em mimTanta morte e tanta vida;Esta fogueira inconstanteOra chama crepitanteOra cinza arrefecida
Quase sempre esta descrençaEste estado de indiferençaOu a verdade ultrajadaE de repente, esta féEsta ânsia de pôr de péCada ilusão derrubada
Quase sempre a cobardiaCom que enterro no dia a diaMeus velhos sonhos perdidosE logo a fúria incontidaCom que esbofeteio a vidaQuando ela humilha os vencidos
Ai quem me dera ter pazQuanto me dera ser capaz,De vos negar minha mão,Atraiçoar um amigo,Libertar-me do castigo,De te sentir meu irmão