Sonata de outono
Inverno não ainda mas outonoA sonata que bate no meu peitoPoeta distraído cão sem donoAté na própria cama em que me deito
Inverno não ainda mas outonoA sonata que bate no meu peito
Acordar é a forma de ter sonoO presente o pretérito imperfeitoMesmo eu de mim próprio me abandonoSe o rigor que me devo não respeitoAcordar é a forma de ter sonoO presente o pretérito imperfeito
Morro de pé, mas morro devagarA vida é afinal o meu lugarE só acaba quando eu quiserNão me deixo ficar não pode serPeço meças ao sol, ao céu, ao marPois viver é também acontecer
A vida é afinal o meu lugarE só acaba quando eu quiser