Elis Regina "O Cavaleiro e os Moinhos" testo

O Cavaleiro e os Moinhos

Acreditar na existência dourada do solMesmo que em plena bocaNos bata o açoite contínuo da noiteArrebentar a corrente que envolve o amanhãDespertar as espadasVarrer as esfinges das encruzilhadasTodo esse tempo foi igual a dormir no navioSem fazer movimentoMas tecendo o fio da água e do vento

Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,Malandramente, pelos caminhosMeu companheiro tá armado até os dentesJá não há mais moinhos como os de antigamente

Oh! Oh! Lara uê laiáOh! Oh! Lara uê laiá

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