Alla Pugacheva "Monolog (Монолог)" letra

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Monolog (Монолог)

Уж сколько их упало в эту бездну,Разверзтую вдали!Настанет день, когда и я исчезнуС поверхности земли.

Застынет всё, что пело и боролось,Сияло и рвалось:И зелень глаз моих, и нежный голос,И золото волос.

И будет жизнь с ее насущным хлебом,С забывчивостью дня.И будет всё — как будто бы под небомИ не было меня!

Изменчивой, как дети, в каждой мине,И так недолго злой,Любившей час, когда дрова в каминеСтановятся золой,

Виолончель и кавалькады в чаще,И колокол в селе…— Меня, такой живой и настоящейНа ласковой земле!

К вам всем — что мне, ни в чем не знавшей меры,Чужие и свои?! —Я обращаюсь с требованьем верыИ с просьбой о любви.

И день и ночь, и письменно и устно:За правду да и нет,За то, что мне так часто — слишком грустноИ только двадцать лет,

За то, что мне прямая неизбежность —Прощение обид,За всю мою безудержную нежностьИ слишком гордый вид,

За быстроту стремительных событий,За правду, за игру…— Послушайте! — Еще меня любитеЗа то, что я умру.

Monólogo

E quantos, pois, já não cairam nesse abismo,Aberto rumo a longe!Chegará o dia em que eu também desaparecereiDa face dessa terra.

Se congelará tudo que em mim cantava e se rebelava,E que brilhava e que delacerava:O verde dos olhos meus e a terna voz,E o ouro dos cabelos também.

E continuará a vida e seu pão de cada dia,E o esquecimento da rotina diária.E haverá tudo como se debaixo deste céuEu nem mesmo houvesse estado!

Inconstante eu, como as crianças em cada olhar,E em poucos momentos, má ,Que amava a hora em que a lenha na lareiraSe tranformava em cinzas,

E o violoncelo e as cavalgadas na floresta,E o dobrar do sino do vilarejo...Eu ali, tão viva e tão realSobre um caricioso chão!

A vocês todos - que, para mim, tão desconhecedora do reproche,São alheios e tão meus ?! -Eu me dirijo com um clamor de féE um pedido de amor.

E dia e noite, queira escrito ou dito:Pela verdade do sim e do nãoPela minha tão frequente e profunda tristezaEm meus tão poucos vinte anos

Por essa minha inevitabilidade tão espontânea:O perdão à injúriaPor toda a minha incontida ternuraE olhar pleno de orgulho,

Pela pressa dos acontecimentos precipitados,Pela verdade, pelo jogo...Ouçam bem! Continuem a me amarPor aquilo que eu hei de morrer

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