Fado Penélope
Sagrado é este fado que te cantoDo fundo da minha alma tecedeiraDa noite do meu tempo me levantoE nasço feito dia á tua beiraE nasço feito dia á tua beira
Passei por tantas portas já fechadasC’o a dor de me perder pelo caminhoA solidão germina nas mãos dadasQue dão a liberdade ao passarinhoQue dão a liberdade ao passarinho
Enquanto meu amor anda em viagemFazendo a guerra santa ao desesperoEu encho o meu vazio de coragemFazendo e desfazendo o que não queroFazendo e desfazendo o que não quero
/Coro/: Fazendo e desfazendo o que não quero, não queroEu encho o meu vazio de coragem, de coragem, coragem, coragem ...
A fome de estar vivo é tão entensaPaixão que se alimenta do perigoDo chão em que se increve a minha crençaSó ter por garantia ser antigoSó ter por garantia ser antigo