O Bêbado e a Equilibrista
Caía a tarde feito um viadutoE um bêbado trajando luto me lembrou CarlitosA lua tal qual a dona do bordelpedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céuchupavam manchas torturadas, que sufoco loucoO bêbado com chapéu coco fazia irreverências milprá noite do Bra...sil, meu Brasilque sonha com a volta do irmão do Henfilcom tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa pátria mãe gentilChoram marias e clarisses no solo do BrasilMas sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmenteA esperança dança na corda bamba de sombrinhaE em cada passo dessa linha pode se machucarAzar, a esperança equilibristasabe que o show de todo artistatem que continuar