O Outro Recife
Mas antes de ir ao mar,onde minha fala se perde,vou contar da cidadehabitada por aquela genteque veio meu caminhoe de quem fui o confidente.Lá pelo Beberibeaquela cidade também se estendepois sempre junto aos riosprefere se fixar aquela gente;sempre perto dos rios,companheiros de antigamente,como se não pudessempor um minuto somentedispensar a presençade seus conhecidos de sempre.
Tudo o que encontreina minha longa descida,montanhas, povoados,caieiras, viveiros, olarias,mesmo esses pés de canaque tão iguais me pareciam,tudo levava um nomecom que poder ser conhecido.A não ser esta genteque pelos mangues habita:eles são gente apenassem nenhum nome que os distinga;que os distinga na morteque aqui é anônima e seguida.