Reflexo Noturno | Punpun (Oyasumi Punpun)
Pensamentos intrusivos a mente não calaPois o quadro negro refrete o desejo instrui o segredo que a boca não fala
Pois todos nos temos problemas Agindo como nossas próprias algemas Um texto, uma estrofe, um ditado, um poemaPresos na boca da língua de um jovemTalvez seja mais fácil mudar quem sou Se eu fechasse meus olhosO quão longe eu poderia voar?No espaço distante de um deusQue tanto insisti em me lembrar do egoismo mutuo
Nunca foi pecado é ser adulto Mas o que diabosAfinal é ser justo?Portanto, sorriu enquanto desabasA cada formato da minha própria alma
A dor não está Nos erros cometidosE nem naqueles que com isso sofrerãoE sim quando você se sentir perdidoCom a deliberação do perdãoRelacionamentos refletem o passadoOs meus sentimentos tão mal expressadosE a cada novo problema eu passo caladoDeriva de um coração congelado
Só mais um covarde Em busca de algum motivo o suficienteUm tanto quanto plausível Pra ser quem eu sou ou pra ter me despedidoA estrela se afastou e o mesmo houve contigo Seus olhos são tão lindos Chorando pra mim da fuga de nos doisE inevitável fimNo ciclo de retornoSerá esse o derradeiroPor dentro estamos mortosMas quem morrera primeiro
Talvez seja mais fácil mudar Quem sou se eu fechasse meus olhosO quão longe eu poderia voar?No espaço distante de um deus que tanto insistiEm me lembra do egoismo mutuoNunca foi pecado, isso é ser adulto Mas o que diabos afinal É ser justo?
Portanto, sorriu enquanto tu desaba A cada formato da minha própria alma