Não Buzine Que Eu Estou Paquerando
Sei que o seu relógioEstá sempre lhe acenando BISMas não buzineQue eu estou paquerandoEu sei que você andaApressado demaisCorrendo atrás de letras,Juros e capitais
Um homem de negóciosNão descansa, não:Carrega na cabeçaUma conta-corrente
Não perde um minutoSem o lucro na frenteJuntando dinheiro,Imposto sonegando,
Passando contrabando,Pois a grande cidade não pode parar (BIS)Sei que o seu relógio está sempre lhe acenando,Mas não buzine, que eu estou paquerando
A sua grande lojaVai vender à mão fartaDoença terça-feira,E o remédio na quarta,
Depois em Copacabana e Rua Augusta,Os olhos bem abertos,Nunca facilitar,O dólar na esquinaSempre pode assaltar
Mas netos e bisnetosIrão lhe sucedendoAssim, sempre correndo,Pois a grande cidade não pode para