O lado escuro da lua
Sempre tem alguma coisa erradaÀs vezes o que sobra é o que nos faltaAlgo que não vemos, não sentimosTudo que não temos, mas nos fingimosEu quase fiz o que eu queriaEu quase tive algo que eu podiaDe novo esse quase, esse sempre, esse nadaComigo nessa longa e tortuosa estrada
Correndo como um loucoFalta sempre muito poucoPra se perder a razãoDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da luaDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da lua
Copo meio cheio, copo meio vazioO corpo só esquenta quando o ar é frioNão quero me lembrar que não faz sentidoNem me arrepender de não ter vividoA vida é longa, a vida é curtaQuando todos falam e ninguém me escutaCegos que não sabem para onde vãoAqui está mais um nessa multidão
Correndo como um loucoFalta sempre muito poucoPra se perder a razãoDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da luaDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da lua
Eu tinha sede, me deram gasolinaNão peço nada, me dão menos aindaAcho que não entendi direitoA perfeição do imperfeitoEu me queixoEu me arrependoEu me revoltoEu me rendoQuerendo o que não podia ter sidoSer feito de aço e não de vidro
Correndo como um loucoFalta sempre muito poucoPra se perder a razãoDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da luaDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da luaDe olhos fechadosNo meio da sua ruaSonhando acordadoNo lado escuro da lua